sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Tempo de ser feliz

Tudo tem seu tempo. Tempo de ser criança, jovem, adulto, idoso. Tempo de não mais ser. Tempo, não idade. Pode-se ser idoso aos vinte e criança aos noventa. Não como Benjamim Button, personagem de Scott Fitzgerald, levado aos cinemas por David Fincher, mas como alguém que ainda não viveu o suficiente para perceber que a vida é curta e merece ser intensamente vivida, ou como aquele que já viveu o suficiente para entender que ela exige um desfecho lúdico, alegre, ingénuo.
Porém, não há um tempo para ser feliz ou, pior ainda, um tempo para ser infeliz. Todos os tempos nos dão chances de acertar e de errar, todos nos oferecem oportunidades e riscos. No seu tempo, que sempre é hoje porque o passado já não mais me pertence e o futuro ainda não é meu, eu vivo. E sou feliz. Já fui feliz ontem, provavelmente serei feliz também amanhã. Mas o único tempo em que posso fazer alguma coisa a respeito de minha felicidade é hoje, agora, já. E o que faço é, frequente e repetidamente, decidir ser feliz.
Decidir-se pela felicidade já é felicidade, em qualquer tempo. Ao ser feliz por decisão, posso até sentir tristezas, mas isso não me torna infeliz. Mesmo que seja uma tristeza tão profunda que abale a minha decisão de ser feliz por algum tempo, sei que ela vai passar, como tudo mais no tempo passa.

REFLEXÃO - E você, já decidiu, de uma vez por todas, que esse é o momento para ser feliz? Portanto, veja a vida de uma maneira colorida. Faça de seus momentos motivo para agradecer, para rir e se emocionar. Curta seus amigos, sua família, um dia ensolarado ou mesmo um dia chuvoso. Tudo são dádivas!

Publicado no Recanto das Letras

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